lunes, 30 de noviembre de 2015

Crítica à teoria do “amor livre” Un artigo do camarada Igor Mendes no Jornal A Nova Democracia.




Crítica à teoria do “amor livre”

Igor Mendes
(AND nº 162)
Circula na internet um chamado “Manifesto contra o amor neoliberal”. É uma investida contra a pretensamente “libertária” teoria do “amor livre”, e nesse sentido cumpre um papel positivo. Ataca o aspecto mais evidente dessa concepção: a visão consumista que propõe para as relações humanas. Tal Manifesto é, entretanto, inconsequente. Propõe, por exemplo, em vez de amor, a expressão “amar livre”, sem definir exatamente o que quer dizer. Como se mudar o nome de uma coisa fosse equivalente a mudar a coisa mesma. De todo modo, aproveito a oportunidade para opinar nesse debate, tão caro, principalmente para a juventude, sem qualquer pretensão de esgotá-lo em tão poucas linhas.

O “LIVRE COMÉRCIO” NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES HUMANAS

Há um setor pretensamente radical, e pretensamente revolucionário, para o qual não é a luta de classes o motor da história, mas o sexo. A linha demarcatória entre ideologias, políticas e pessoas, segundo essa concepção, passa pela forma como vivem a sexualidade, pela forma como conduzem suas relações amorosas. Como normalmente agem aqueles que não reconhecem autoridade alguma, incluindo a autoridade das massas trabalhadoras, desqualificam, com o maior autoritarismo possível, todos os que divergem de sua concepção de mundo.
“Libertem-se os corpos, e libertada estará a Humanidade”, bradam seus partidários mais radicais. Aprenderam com Foucault que não se pode tomar o poder político, afinal, poder é “tudo” — ou nada. Negam as grandes transformações revolucionárias, e negam ao proletariado o direito de atuar por cima: indicam-lhe que se resigne a agir “de baixo”.
A teoria do “amor livre” não é nova, mas fez moda no atual contexto de financeirização de todas as relações sociais, consumismo e individualismo exacerbados, desumanização crescente da vida. Marx, a quem recorreremos mais de uma vez, já dizia que o capitalismo não se resume a produzir mercadorias para consumidores, ele também produz — aí o papel da ideologia dominante e seus aparatos de difusão — consumidores para mercadorias1. Devemos buscar a interpretação das tendências relacionadas a comportamento, estética, estilo de vida etc., dentro da dinâmica da luta de classes, portanto, e não fora dela. Aqui, como em todos os domínios, tem um marxista a obrigação de indagar: a quem serve?
Essa “teoria” não representa nenhuma ruptura com o status quo, como se vê. Mesmo porque a monogamia jamais existiu de fato numa sociedade patriarcal como a nossa, ela existiu até hoje, somente, para a mulher. Para o homem sempre existiram os bordéis, as “amantes”, a conivência com o estupro. Não por acaso, muitos dos que apregoam o chamado “amor livre” também mistificam uma das formais mais brutais, e odiosas, da opressão sexual: a prostituição. Argumentam: se alguém quiser “livremente” alugar seu corpo, que mal tem? Isso me lembra um poema que diz, muito felizmente, que quando as correntes forem quebradas mesmo os escravos com elas acostumadas serão obrigados a ser livres 2.

SEXO: FENÔMENO NATURAL OU SOCIAL?

Encarar o sexo como um mero “impulso natural”, tal como pregava a tristemente famosa teoria do copo de água, rebaixa os seres humanos à condição de animais. Porque, afinal, na Humanidade, mesmo o que é natural é mediado pela sociedade. Uma caverna e uma construção de tijolos servem, ambas, como abrigo, mas não é aceitável no século XXI que uns vivam naquelas e outros nessas. Um cão também ouvirá o som de uma música, mas não saberá distinguir nela o significado, a história, a qual ritmo se filia, etc. Pregar o “sexo pelo sexo” como sinônimo de liberdade é, em verdade, subverter um ato humano num ato animal (coito). E seguir convertendo os corpos, sobretudo o feminino, como sempre se fez, num mero objeto.
Ressaltemos, aliás, que não há o amor em geral, ou o ódio em geral, ou a moral em geral, mas sim que cada época, e dentro de cada época cada classe, amará de um jeito, por motivações diversas3. Os grandes líderes populares são profundamente amados pelas massas, e pelos mesmos gestos intensamente odiados pelos seus opressores. Também nesse sentido só podemos falar em liberdade de modo relativo: efetivamente amamos — porque vivemos  — como mulheres e homens de nosso tempo4.
Nasce o amor com a consciência, produto mais complexo da evolução da matéria, distinguindo radicalmente nossa espécie de todas as demais. O Homem é um ser social, político, é por isso também um ser que ama (e odeia).

QUAL AMOR PARA QUAL FIM?

Uma vez vinculado à luta comum pela transformação social pode o amor atuar como elemento genuinamente libertador. Isso é evidente quando impulsiona, por exemplo, contestação a estratificações e preconceitos cristalizados socialmente. Que seria da causa revolucionária se nos militantes o sentimento de ódio implacável aos opressores não se fizesse acompanhar do amor infinito pelas massas? Poderíamos nos sacrificar apenas por uma idéia justa, se não existisse junto dela a paixão5?
Amor egoísta, individual, “neoliberal”, para satisfazer as necessidades individuais?
Ou amor-camaradagem, como chamou Kollontai, que não nasce de um instante fugaz, porque isso é impossível, mas do convívio, da experiência, dos erros, que se preocupa mais com o outro do que com si mesmo?
Cada um é livre para escolher o que melhor lhe convém. Desde que não brinque com a palavra liberdade.


1. “O objeto de arte — e analogamente, qualquer outro produto — cria um público sensível à arte e capaz de fruição estética. Deste modo, a produção não cria só um objeto para o sujeito; cria também um sujeito para o objeto”. Karl Marx, “Introdução à contribuição para a crítica da economia política”.
 2.“Não ficar de joelhos, que não é racional renunciar a ser livre. Mesmo os escravos por vocação devem ser obrigados a ser livres, quando as algemas forem quebradas”. Carlos Marighella, “Rondó da Liberdade”.
 3.“A paixão do amor não pode pretender o interesse de um desenvolvimento interior, posto que não pode ser construída a priori, e seu desenvolvimento é um desenvolvimento real que se desenvolve no mundo sensível e entre indivíduos reais”. K. Marx e F. Engels, “A Sagrada Família”.
 4.“Os homens fazem a sua própria história; contudo, não a fazem de livre e espontânea vontade, pois não são eles quem escolhem as circunstâncias sob as quais ela é feita, mas estas lhes foram transmitidas assim como encontraram. A tradição de todas as gerações passadas é como um pesadelo que comprime o cérebro dos vivos”. K. Marx, “O 18 Brumário de Luis Bonaparte”.
 5.“A paixão é o esforço das faculdades do homem para atingirem seu objetivo”. K. Marx, “Manuscritos econômico-filosóficos”.

FRANCIA: Etat d'Urgence, arme de répression ! (Drapeau Rouge)



Etat d'Urgence, arme de répression !

Nous en avions déjà parlé et les faits nous donnent raison, l’État d'Urgence n'est pas contre le « terrorisme » mais contre toutes celles et ceux qui s'opposent à l’État capitaliste.

Les manifestations sont toujours interdites en Ile-de-France, le gouvernement parle déjà de prolonger l’État d'Urgence voté par les parlementaires du Front de Gauche au Front National, plusieurs dizaines de militants et militantes subissent des assignations à résidence dans le cadre de l’État d'Urgence, des squats ont été délogés de force, les flics nous crachent à la gueule « qu'il n'y a plus de lois »,…

Cet après-midi, pour la deuxième fois, l’État d'Urgence était bravé à Paris. Cette fois par plusieurs milliers de personnes. Les flics ont fait leur sale boulot et ont réprimé la manifestation interdite.

Ce sont officiellement 208 interpellations et 174 gardes à vue. Cazeneuve a promis d'être d'une « extrême fermeté ».

Nous appelons à la solidarité avec tous et toutes les interpellés et les gardés à vue !

Continuons à braver l’État d'Urgence qui n'est qu'un outil pour museler la contestation !

Osons lutter, osons vaincre !

sábado, 28 de noviembre de 2015

TURQUIE ET KURDISTAN NORD: La police a assassiné le Président du Barreau de Diyarbakır Tahir Elçi


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Depuis la victoire frauduleuse de l’AKP au parlement le 1er novembre, les crimes contre le peuple se multiplient. Assassinats dans les villes occupés, les censures et arrestations de journalistes, la fermetures des médias, les arrestations et les meurtres de militant-e-s révolutionnaires et syndicaliste et les attaques contre les kurdes. Aujourd’hui c’est l’opposant à Erdogan le Président du barreau de Diyarbakır qui a été assassiné.

Centre d’information : Le président du Barreau de Diyarbakır, Tahir Elçi, a été tué d’un tir de la police pendant une déclaration de presse dans le quartier de Sur à Diyarbakır.
La police a ouvert le feu durant une déclaration de presse qui avait pour but de dénoncer les attaques de l’Etat dans le quartier historique de Sur. Suite à cette attaque, le président du Barreau Tahri Elçi a perdu la vie et de nombreux-ses journaliste et habitant-e-s ont été blessé-e-s.
Le meurtre de Tahri Elçi a été confirmé à l’agence de presse ANF par son avocat Yunus Murat Akan. Son corps a été transporté à l’hôpital d’Etat Selahaddin Eyyubi.
L’avocat Yunus Murat Akan a déclaré qu’Elçi était mort d’un tir dans la tête.
 
Traduit de : http://www.ozgurgelecek.org/manset-haberler

TURQUÍA Y KURDISTAN NORTE: Asesinan al decano de los abogados de Diyarbakir/Amed




correovermello-noticias
Diyarbakir / Amed, 28.11.15
El Decano del Colegio de Abogados en la ciudad de Diyarbakir Amed fue asesinado por pistoleros que fuentes de ese colegio profesional califican de gubernamentales.
El Dr. Tahir Elçi, un conocido y afamado abogado defensor de los derechos humanos, habia concluido una rueda de prensa cuando un individuo, con barba según testigos, comenzo a disparar contra el grupo de abogados y periodistas.
Al parecer hay una decena de heridos de diversa gravedad y se confima el asesinato del Dr. Elçi, que se encontraba en libertad condicional, acusado de vinculos con el PKK.
Se han producido importantes protestas y ha sido declarado el estado de emergencia en la ciudad, capital oficiosa del Kurdistan Norte.
Fuentes de la agencia irani Hispantv afirman que un policia habria muerto en otra zona de la ciudad en los enfrentamientos.

¿Es el derribo del avión ruso por Turquía el nuevo Sarajevo? Un articulo del camarada M. Alonso para correo vermello.






¿Es el derribo del avión ruso por Turquía el nuevo Sarajevo?
Miguel Alonso / correovermello. 

El derribo de avión ruso Su-24 por F-16 turcos y el asesinato de uno de sus pilotos, por las bandas terroristas que operan en la frontera con Turquía, es una acción de alcance de imprevisibles consecuencias.
La camarilla belicista de la OTAN, responsable directa del golpe de Estado en Ucrania, fracasó en sus intentos desestabilizadores de la frontera del Este, cuando Rusia respondió con una guerra de baja intensidad, que puso contra las cuerdas al régimen fascista de Kiev, incorporando a Rusia territorios como Crimea o reconociendo a las Republicas Populares del Donetz.
La otra operación de la OTAN es, sin duda, el “nuevo” Medio Oriente y después del asesinato del Coronel Gaddafi y la destrucción del Estado libio, su objetivo principal pasó a ser Siria y su gobierno del partido Baath.
Una compleja coalición de criminales sionistas, islamistas de Turquía, déspotas feudales de Arabia Saudí o Qatar son respaldados por los belicistas de la OTAN, para organizar una fuerza insurgente, en un principio llamada “Oposición Moderada” después Frente Al-Nusra y finalmente Estado Islámico o Daesh, en árabe.
La base principal de los nuevos reclutas, esta en antiguos cuadros del ejército de Irak y en las múltiples contradicciones religiosas que dividen a los pueblos en la zona, cuyas fronteras son el resultado de un reparto territorial del imperio otomano por las potencias imperialistas. A estos se han sumado miles de jóvenes sin futuro, lumpen proletariado de origen árabe de la metrópolis imperialistas, bien engañados por el fanatismo religioso o por las cuantiosas pagas de Arabia Saudí.
Hoy incluso Francia, tiene reconocido que impulsó “las revueltas democráticas” contra el régimen del Presidente Bashar El Assad, probablemente asesorados con los mismos asesinos del dirigente libio.
¿Y se asombran que el terror llame a sus puertas?
Bien, es en este escenario, que tras cuatro años de guerra civil en Siria, Rusia, bajo la dirección del ex miembro del KGB Vladimir Putin, decide actuar, no como simple apoyo de su aliado sirio, sino como fuerza activa desplegando unidades aéreas y de la armada, reforzando su base naval en el puerto sirio de Tartus.
Esta acción rusa, que parece sorprender a la OTAN, desmonta a mi entender, la por entonces inminente, invasión turca, preparada previamente y activada con el ataque, atribuido al Daesh, que costó la vida a 35 jóvenes en Suruç.
El estado fascista turco, bajo la dirección del ególatra “sultán islámico” Erdogan, con un serio problema en el interior, tanto por el auge de las protestas en las grandes ciudades como por el desafío kurdo en el Kurdistan norte, decide continuar con sus planes belicistas, amparados por la OTAN y sus socios de las monarquías feudales, aumentando todo tipo de provocaciones contra Siria y la aviación rusa.
Esa escalada ha tenido su punto culminante en el derribo en territorio sirio, allí cayó el aparato y sus pilotos, de un Su-24 ruso que supuestamente violó el espacio aéreo turco.
Este ataque, sin sentido desde el punto de vista de la defensa militar, es sin duda un envite para una mayor respuesta de la superpotencia rusa, una simple provocación. Rusia ha protestado enérgicamente y lo ha calificado de inaceptable pero ha evitado mostrar sus cartas, si exceptuamos el despliegue, oficial, del sistema anti-misiles S-400 Triumf en Siria. Este armamento de alta tecnología anula el poder ofensivo de las fuerzas de la OTAN en una amplia zona, incluida la mitad sur de Turquía, según informan los analistas sionistas. Como prueba de ello Turquía ha dejado de violar el espacio aéreo de Siria, algo que hacían de forma habitual.
La eficacia de los bombardeos aéreos rusos en la infraestructura de los mercenarios del Daesh y en su logística está afectando de forma importante no solo a sus fuerzas de combate, sino también a los negocios del petróleo ilegal, traficado en la frontera turca.
Rusia ha exigido disculpas, indemnizaciones y castigo para los culpables, cuestiones que Turquía no parece querer satisfacer. ¿Cuál será la respuesta rusa?

¿Sera este derribo del avión SU-24 algo parecido a lo que aconteció en Sarajevo con el Archiduque Carlos en 1914?

viernes, 27 de noviembre de 2015

ESTADO ESPAÑOL: Ante la movilización del sábado 28: basta de “pacifismo ni-ni” Un pronuncimiento del Espacio de Encuentro Comunista.


x Espacio de Encuentro Comunista
 
El mundo “ni-ni” -ni OTAN, ni Gaddafi, ni OTAN ni Sadam, ni OTAN ni Assad- ha decidido convocar una manifestación el sábado bajo la consigna “No en nuestro nombre”.
El mundo “ni-ni” -ni OTAN, ni Gaddafi, ni OTAN ni Sadam, ni OTAN ni Assad pero que siempre ha acabado negando la existencia de una agresión criminal del imperialismo contra los pueblos- ha decidido convocar una manifestación el sábado bajo la consigna “No en nuestro nombre”.
Bajo la fórmula de los archiconocidos “abajofirmantes” se nos cuela de rondón la propuesta de un partido concreto, Podemos, que nos ha estado hablando estos días de la guerra como si esta sólo tuviera que ser contemplada desde Europa (efectos sobre nuestro entorno de una participación bélica de España en Oriente Medio), obviando intencionadamente que nuestro país es parte del club de la guerra (OTAN) contra los pueblos, que la guerra siempre ha sido la salida del imperialismo a la crisis del capitalismo y que es la forma de rapiña contra las riquezas naturales de los pueblos a los que agrede.
Es llamativa esta convocatoria del entorno “intelectual” y de notables alrededor de Podemos cuando este partido ha estado alabando días atrás a Rajoy al considerarle “consciente de la gravedad, complejidad y delicadeza de la situación”, cuando sabe que éste no se ha negado a la intervención militar sino que se ha limitado a esperar a que Hollande exprese su petición concreta de ayuda, según la cláusula de defensa mutua de la UE (art. 42.7) ante agresión armada. De ahí que Francia haya querido convertir un acto terrorista en una acción de guerra, a sabiendas de que no lo es. En ese contexto, las declaraciones del ex Jefe Militar del Estado Mayor de la Defensa, Julio Rodríguez, candidato de Podemos al Congreso, afirmaba días antes del atentado en París, refiriéndose a la política de su nuevo partido: “Apostamos por una defensa integral europea, que creo que es el futuro”. Conviene aclarar que la defensa integral europea es la del pilar europeo de la OTAN, pilar subordinado al imperialismo USA y ejecutor de una parte de las agresiones de esta alianza contra terceros pueblos.
Poco, por no decir nada, ha tardado el citado partido en aclarar que estará en una manifestación que ha convocado por medios interpuestos.
La convocatoria, que tiene algunas razones indiscutibles (evitar el racismo y la xenofobia contra los refugiados, evitar la islamofobia y rechazar el recorte de libertades de unos Estados europeos paranoicos con la inseguridad nacida del terrorismo fanático), es cínica por todo aquello que se niega a denunciar.
Se niega a denunciar el carácter imperialista de la guerra, lo mismo que evita denunciar que el incremento de los presupuestos militares para la agresión bélica perjudica fundamentalmente a la clase trabajadora -no a esos indefinidos ciudadanos a los que tal convocatoria llama- a la que no sólo detrae presupuestos que necesita para cubrir sus necesidades económicas sino que intenta captar para un “patriotismo” que la enfrente como carne de cañón bélica otros patriotismos igual de criminales.
Vuelve sobre el viejo “ninismo” del que hacían gala en otras guerras ciertas organizaciones que mucho tienen que ver con los convocantes y sus organizaciones de referencia. Cuando se dice en el manifiesto-convocatoria“mientras unos y otros trafican con influencias, armas e intereses geoestratégicos”, lo que se está haciendo es equiparar el derecho del gobierno sirio a defenderse del terrorismo mediante la petición de ayuda a gobiernos amigos con el hecho de que el Daesh (ISIS) ha sido apoyado y armado hasta ayer por países como USA, Francia o el Reino Unido y aún lo es hoy por Turquía, Israel y las petromonarquías del Golfo Pérsico, con Arabia Saudí y Qatar a la cabeza.
Hoy como ayer, el imperialismo vuelve a sus viejos objetivos de guerra por petroleo pero, a diferencia del “No a la guerra” de cuando la agresión a Irak, hoy se nos vende un “No en nuestro nombre” edulcorado, ausente de los elementos que explican la naturaleza de la guerra, buscando réditos electorales para un partido que, mucho nos tememos, pasada la convocatoria electoral del 20-D quizá no tuviera tantos escrúpulos en unirse a un llamamiento de Rajoy o del Presidente de turno que invocase la “unidad de los demócratas” para justificar que España se uniera de nuevo a las aventuras bélicas de la OTAN, USA y sus socios contra la soberanía y el derecho de los pueblos a no ser agredidos doblemente por los terroristas del Daesh (ISIS), Al Nusra y esas ·oposiciones moderadas” y por quienes antes les han armado.
En el momento actual, el Consejo de Seguridad de la ONU ha autorizado los ataques en territorio sirio. Significativamente, la prensa española no ha hecho demasiada insistencia sobre ello, dado que estamos en campaña electoral. Una variante alternativa a la ONU el siguiente peligroso paso podría ser el “aval” del nuevo Parlamento español cuando se despeje el ruido de la fanfarria de los comicios. Nos preguntamos si convocatorias como ésta que desnaturalizan las razones y causas de la guerra imperialista y la agresión contra Siria, Irak, Yemen por los títeres de USA, las petromonarquías y la OTAN,…no serán empleadas para ir creando un clima que nos vaya acercando en esa dirección, una vez que los “avales legales” y/o “democráticos” puedan ponerse en marcha sin temor a perder votos de forma inmediata.
Es necesario levantar otro “NO A LA GUERRA” muy distinto al que ahora intentan vendernos, rebajado de contenidos de denuncia real. Un “NO A LA GUERRA” que denuncie tanto a los terroristas como a quienes les han apoyado, a las petroleras que compran el petróleo barato de los pozos de extracción controlados por los terroristas, que desenmascare el carácter criminal y de rapiña del capitalismo.
Llamamos a quienes estén por la defensa de esos principios y de la soberanía de los pueblos a buscar puntos de confluencia y entendimiento que nos permitan dar respuesta y movilizar a la clase trabajadora española contra las agresiones belicistas y a la violencia criminal del imperialismo y de sus franquicias títeres.
Texto completo en: http://www.lahaine.org/ante-la-movilizacion-del-sabado

FRANCIA: Parigi - Maoisti italiani e di altri paesi europei sfidano lo stato d'emergenza, celebrano i 10 anni della 'rivolta delle banlieues' e dichiarano No allo stato d'emergenza, Guerra alla Guerra imperialista in Medio Oriente come ovunque!

In un clima militante e combattivo, è stata salutata, analizzata e rilanciata nel suo significato storico la rivolta della gioventù proletaria e popolare delle banlieues francesi del 2005 ed è stato dichiarato forte e chiaro che i maoisti sono contro la guerra di aggressione imperialista nel Medio Oriente, contro lo stato di emergenza in Francia e negli altri paesi imperialisti;
i maoisti sono dalla parte dei giovani e delle masse popolari delle banlieues parigine.
Le forze partecipanti hanno dichiarato di essere pronte ad assumersi le responsibilità di combattere gli imperialisti e le loro guerre, sostenere tutte le lotte antimperialiste dei popoli oppressi dall'imperialismo e affermare la via universale della guerra popolare.

Gli atti del meeting, con tutti gli interventi, saranno pubblicati nelle prossime settimane in inglese francese, italiano per permettere a tutte le forze rivoluzionarie, antimperialiste, comuniste, maoiste di continuare la discussione, unita alla pratica rivoluzionaria.

Comunicato informativo a cura di Proletari comunisti -  PCm Italia.

Novembre 2015

jueves, 26 de noviembre de 2015

GALIZA: Chamamento dos maoístas galegos a movilizarse contra a Guerra Imperialista.


 
Erguer un poderoso movemento popular
contra a guerra imperialista !
 

Á clase obreira e ao pobo traballador galego:
 
Irmáns e irmás; as potencias imperialistas principais, EE.UU. e Rusia, e as súas potencias satélites, entre elas o Estado español, apréstanse para unha nova guerra imperialista xeneralizada por motivos da rapina nas fontes enerxéticas de Oriente Medio, como para destruír unha parte das forzas produtivas xeradas polo capital, como medio para saír dunha crise económica que converteuse en permanente.
 
A guerra en Siria, instigada pola banda terrorista da OTAN co respaldo do Estado sionista, de Turquía, Arabia Saudita e Qatar ten polo obxectivo destruír o Estado sirio, do mesmo xeito que en Iraq ou Libia, para convertelo nunha marioneta nas mans das multinacionais petroleiras. Para facer un reparto do seu territorio que beneficie ao estado sionista de Israel e as súas ansias expansionistas.
 
O grupo Estado Islámico, nado da man dos EE.UU. e do réxime fascista islamita que goberna na Turquía, non é mais que unha banda de mercenarios armados ao servizo dos sionistas e da banda terrorista da OTAN. Os auténticos responsables destes sanguentos atentados son as potencias que lles deron as armas, e o adestramento, nunha criminal estratexia de guerra de baixa intensidade.
 
A par destas covardes accións, os Estados burgueses da UE apréstanse a recortar, aínda máis, os dereitos democráticos básicos dos pobos, das traballadoras e traballadores, coma o de manifestación, expresión, baixo a pretexto da “seguridade”.
 
Temos que poñernos en pé! Rexeitando enerxicamente as súas medidas represivas e denunciando o seu escuro e real propósito, que non é outro que a feroz ditadura fascista sobre a clase obreira e o pobo traballador. A declaración de guerra é contra as masas en todo o mundo!
Temos que erguer un poderoso movemento contra a guerra imperialista que sexa capaz de paralizar os seus sinistros plans de guerra e opresión!
 
Só a Revolución Socialista poderá rematar coa opresión e as guerras de rapina imperialista no mundo. Nesta cuestión non cabe dúbida ou discusión, ou a Revolución impide a guerra ou a guerra terá que convertese en Revolución.
 
Temos que estar alerta contra os falsos discursos do pacifismo burgués, que nas palabras rexeitan as “armas e as guerras” e nos feitos, apoian a explotación e a opresión doutros pobos.
 
En cada barrio, vila ou cidade é fundamental mobilizar as masas, creando estruturas colectivas, capaces de facer fronte a xenofobia e ao racismo do discurso neo-fascista do medo, que destilan desde o mass media da burguesía imperialista. E un deber de todas as organizacións políticas ou de masas, da esquerda e progresista, participar nesta tarefa dun xeito aberto e buscando a maior unidade posíbel.
 
Todas e todos, contra a Guerra Imperialista no Oriente Medio ou calquera parte do mundo!
Contra a Guerra Imperialista, Guerra Popular !
 
Galiza, novembro do 2015
 
Comité de Construción do Partido Comunista maoísta da Galiza.
 

¿Qué pretendían Turquía-OTAN al derribar el avión ruso Su-24? Un articulo de Nazanín Armanian (Público)


 
26 nov 2015


Es obvio que Tayyeb Erdogan, por mucho Sultán que se considere, no podía destruir un avión ruso sin la autorización de al menos una facción del Pentágono, del mismo modo que tampoco podía apadrinar a un ejército de terroristas, en la estratégica región de Oriente Próximo, a espaldas de la OTAN, y ante la presencia de sus militares en la base de Incirlik. Desde el 2012, la Alianza Atlántica acecha a las puertas de Siria, preparando la demolición controlada del país.

Aunque desconocemos la verdad de lo sucedido, podemos suponer lo siguiente:

. Que los 17 segundos en los que el avión ruso entró, al parecer, en el espacio aéreo turco, sin presentar ninguna amenaza a éste país, no pueden ser motivos de un acto de guerra de tal calibre. ¿Por qué cuando EEUU, Israel, Jordania, Francia, Gran Bretaña y Turquía violan el espacio aéreo sirio no pasa nada?
. Que se pretende convertir la supuesta guerra contra Daesh en una guerra real contra Rusia (e Irán). Intentando desmarcarse de este complot, el vicecanciller alemán Sigmar Gabriel afirma que, en aquel escenario, el país “impredecible” es Turquía y no Rusia.
. Que hay fuerzas en Oriente Próximo, Europa y EEUU que buscan una guerra entre la OTAN y Rusia, a pesar de sus consecuencias. La intentaron anteriormente Ucrania, aunque sin éxito.
. Que en EEUU, desde que Vladimir Putin cometió el error de entrar militarmente  en el cielo de Siria, y coincidiendo con el inicio de la campaña electoral para las presidenciales del 2016, se ha incrementado el acoso de los republicanos al presidente Obama, para que “haga algo” o dimita. El objetivo del disparo a la aeronave rusa, al igual que el atentado de Paris, ha sido expulsar a Rusia del cielo sirio, del futuro reparto del país entre las potencias, así como deshacer el acuerdo Putin-Obama para una transición tranquila del poder en Siria.
. Que Occidente no iba a permitir que Rusia desmontara su pantomima de la lucha contra los yihadistas.
. Que el Su-24 es el segundo avión ruso atacado en menos de un mes, después del atentado contra un Airbus con 224 pasajeros en Egipto. Esto para la opinión pública rusa podrá suponer un altísimo costo en tan poco tiempo. La OTAN pretende convertir Siria en otro Afganistán para los rusos, un paso más hacia el desmantelamiento de la Federación Rusa.
. Que el ataque sucede horas después de la visita de Putin a Irán y su largo encuentro con los líderes iraníes. Teherán la ha considerado “la visita más importante en la historia de la República Islámica”. Moscú, dentro del marco de los 7 puntos de la “Doctrina Putin”, había tratado de coordinar con Teherán sus políticas tanto en Siria como en el mercado de gas. Las dos principales reservas mundiales del gas pretendía trazar el megagaseoducto Irán-Irak-Siria y exportar gas a Europa. Otro de los objetivos de la guerra de Siria ha sido impedir este proyecto.
. Si EEUU y Turquía habían decidido crear una zona de exclusión en Siria, Rusia ahora hace lo mismo: amenaza a atacar a los aviones que invadan el espacio de la provincia de Latakia.
. Que impide a los europeos normalizar sus relaciones con Rusia.

En cuando a Turquía:

. Lo cierto es que, Ankara ha “movido” la línea fronteriza con Siria, ocupando parte de su territorio, donde entrena y cobija a los yihadistas.
. Según Alexander Zasypkin, el embajador de Rusia en Beirut, el motivo del enfado de los turcos era los bombardeos rusos sobre los tanques petrolíferos de Daesh, perjudicando a los clientes turcos.
. Que era de esperar que Ankara y Arabia Saudí, organizadores de la “crisis de refugiados” sirios en Europa, —que desde el 2011 han invertido dinero y esfuerzo para acabar con Assad— no iban a soportar que Rusia, Irán y Hizbolá recuperasen ciudades ocupadas por los amigos yihadistas.
. Que la OTAN ha pretendido poner fin al erdoganismo y a las magníficas relaciones ruso-turcas, las dos repudiados de Europa. Ankara se negó a participar en las sanciones contra Moscú. Ha sido también el único miembro de la Alianza que ha comparado a China misiles de defensa antiaérea HQ-9 y pretendía forme parte de la Nueva Ruta de la Seda, permitiendo inversiones del Banco Industrial y Comercial de China (ICBC).
. Que, Washington no dejará que Turquía, país ubicado entre los Balcanes, el Cáucaso, Oriente Medio y el Golfo Pérsico, y entre árabes, persas, judíos y kurdos, salga de la órbita del Occidente.
. Que, quizás Erdogan tomase en serio las promesas de Angela Merkel en su reciente visita a Ankara en dejarle entrar en la UE. ¿Quién le garantiza a Ankara, que a pesar de arriesgar las grandes inversiones rusas en su país, no vuelva a ser abandonada por Europa?
. Que aquella acción bélica pudo ser una exhibición del frenesí nacional -sunnismo- patriótico que sufre un Erdogan muy debilitado en casa. Pretendía así neutralizar las críticas del poderoso movimiento Gülen (que le acusa de coleccionar enemigos y de ser un integrista que apadrina el yihadismo), y la presión de las fuerzas progresistas turcas y kurdas, corriendo una cortina de humo sobre la corrupción y políticas dictatoriales que practica.
. Que EEUU, con su apoyo a los kurdos y a los rebeldes en Siria, está contribuyendo a la “pakistanización” de Turquía y su caída a los infiernos.
Los escenarios de los países de Oriente y Occidente hoy tienen un protagonista común:  la extrema derecha (religiosa o laica), que utiliza un despiadado desorden como estrategia, moviendo sus fichas en este inquietante tablero geopolítico.


Una visión marxista de la historia de Ceilán. Capítulo II: La llegada de los ingleses

La Red de Blogs Comunistas está traduciendo el libro Una visión marxista de la historia de Ceilán, de N. Shanmutathasan, de gran importancia para dar a conocer la historia de la lucha de clases en Sri Lanka y entender su situación en la actualidad.

El autor se lo dedicó a su nieto, "con la esperanza de que algún día se adentre por el sendero de la revolución, pero evitando los errores que yo cometí en mi juventud por falta de una orientación correcta".
Así que el libro es también un repaso a los errores del movimiento comunista de aquel país, enmarcados en la historia y por los conflictos del movimiento comunista internacional y, por supuesto, en el contexto asiático y del desarrollo, fortalecimiento y extensión del marxismo-leninismo y las aportaciones esenciales del camarada Mao Tse Tung.

El libro está editado por el Partido Comunista de Sri Lanka, cuyos camaradas fueron los que nos lo dieron a conocer y nos aconsejaron su traducción.

Después de la reciente publicación del capítulo I, El antiguo Ceilán, a continuación, se puede leer el capítulo II: "La llegada de los europeos".

***

CÁPITULO II: LA LLEGADA DE LOS EUROPEOS
“Hay en nuestra bahía de Colombo una raza de gentes de piel blanca y lindo aspecto. Van ataviados con jubones de hierro y tocados de hierro también; no paran quietos ni un minuto en un sitio; caminan de aquí para allá; comen trozos de piedra y beben sangre; dan dos o tres piezas de oro y plata por un pescado o una lima; la estampida de su cañón es más fuerte que el trueno cuando restalla en la roca Yughandara. Sus balas de cañón vuelan muchas gauvas[1] y hacen añicos las fortalezas de granito”.
Así rezaba el informe enviado al rey de Kotte, Vira Parakrama Bahu VIII, cuando los portugueses llegaron a las afueras de Colombo el 15 de noviembre de 1505. Portugal fue uno de los primeros países europeos en tener una presencia importante en Asia gracias al descubrimiento de la ruta marítima hacia el Este. Llegaron en busca de especias y Ceilán era, en ese momento, la principal fuente de canela. Su superior poderío naval y el uso de la pólvora los hicieron irresistibles a los reyes que entonces gobernaban la isla. La clave de su éxito contra los ejércitos nativos se encuentra en la última frase del informe remitido al rey de Kotte y citado más arriba: “Sus balas de cañón vuelan muchas gauvas y hacen añicos las fortalezas de granito”.
Pero, con todo, no fue sólo cosa de uno. Los portugueses se encontraron con una tenaz resistencia y no consiguieron nunca conquistar toda la isla. Aunque el entonces rey de Kotte no pudo oponerse a la petición de los portugueses de que se les concediera permiso para construir un fuerte en Colombo y a pesar de que un rey posterior de Kotte, Don Juan Dharmapala, tras su conversión al cristianismo, designó al rey de Portugal como heredero suyo en 1580, la resistencia de otros reyes y príncipes cingaleses continuó. De hecho, es en este periodo de la historia en el que se registran algunas de las guerras más cruentas de los cingaleses contra los conquistadores extranjeros procedentes de Europa. Las más famosas de estas gestas fueron las guerras de resistencia que riñeron Mayadunne y su hijo Rajasingha I contra los portugueses. La batalla más célebre, en la que Rajasingha derrotó a los portugueses de modo decisivo, tuvo lugar en Mulleriya, a 9 millas de Colombo, en 1559. Otra fue la famosa aniquilación del ejército portugués por Rajasingha II en 1638 en Gannoruwa, adonde se habían retirado los portugueses después de saquear Kandy. Según se cuenta, sólo 38 europeos escaparon con vida para contarlo.
El final del dominio portugués no estaba lejos. Otra potencia europea, Holanda, había puesto ya sus ojos en Ceilán, cuya importancia estratégica para estas potencias marítimas era enorme, ya que se encontraba en el centro de las grandes rutas comerciales hacia el Este desde Europa. Además, en Trincomalee, Ceilán poseía el mejor puerto natural de todo Oriente, desde el que se podía controlar la bahía de Bengala y el Océano Índico. En 1802, después de que los británicos conquistaran la isla, Pitt el Joven la describió en el Parlamento como “la posesión colonial más valiosa en el orbe... que da a nuestro imperio indio una seguridad de la que no había disfrutado desde su primer establecimiento”. Trincomalee iba poseer esta importancia estratégica hasta la aparición de la fuerza aérea como arma más importante de nuestro tiempo. Además, como ya se ha señalado, el hecho de que Ceilán fuese uno de los principales proveedores de canela de buena calidad de todo el mundo fue en sí mismo un aliciente. En 1638 Rajasingha II de Kandy firmó un tratado con los holandeses. Les prometió ciertos derechos comerciales a cambio de ayuda para expulsar a los portugueses de Ceilán. El rey cingalés, sin duda, pensó que podría utilizar las contradicciones entre esos dos grandes rivales europeos en beneficio de su propio país, pero se equivocó.
El superior poderío marítimo de los holandeses garantizó la derrota de los portugueses. El último reducto de éstos en Ceilán, Jaffna, cayó en 1658. Los holandeses, a la sordina, ocuparon el lugar de los portugueses, a pesar de todas las obligaciones que emanaban del acuerdo. El rey cingalés resultó engañado.
El impacto de la dominación portuguesa de Ceilán fue importante, pero no duradero. Trajeron consigo una civilización totalmente nueva, una nueva religión –el catolicismo– y nuevos hábitos y costumbres, tal como fielmente describía el primer informe de su llegada. Fueron ellos quienes abrieron el camino a las relaciones y contactos con el más avanzado Occidente. Pero el siglo y medio que duró su dominación sobre la mayor parte del país, de la que se salvaron las zonas montañosas, fue terrible. Su gobierno se caracterizó por la más salvaje persecución religiosa, que incluía las conversiones forzosas y la destrucción de los lugares de culto de otras religiones, y por una explotación intensa e inmisericorde del país, desprovista de los refinamientos que los siguientes conquistadores, en especial los británicos, iban a introducir más tarde. Tras ellos dejaron la más reaccionaria de todas las religiones que a día de hoy se pueden encontrar en Ceilán: la Iglesia Católica. También de los portugueses heredó Ceilán algunos de los nombres más frecuentes de sus actuales habitantes, como Perera, Silva, Fernando, etc.
La ocupación holandesa de Ceilán, que duró hasta 1796, careció comparativamente de incidentes. Su dominio se ejerció sólo sobre las provincias marítimas. Su principal preocupación fue la extracción de la mayor cantidad posible de canela de la isla. En aquel tiempo, la mayor parte de la canela crecía salvaje en los territorios reales, lo que implicaba que los holandeses debían estar en buenas relaciones con el rey de Kandy. Los holandeses se centraron en el comercio. Además de la canela, también establecieron un comercio de exportación de nuez de areca, elefantes, caracolas (Turbinella pyrum), etc. Asimismo, cabe señalar que, por entonces, el arroz para el consumo local se importaba de la India. También comenzó en esta época el cultivo de la pimienta y el café, así como, a gran escala, el del coco.
Los holandeses introdujeron su propio sistema de derecho en Ceilán y codificaron el derecho consuetudinario del país tamil, el llamado Thesavalamai. A día de hoy, ambos siguen constituyendo el sistema jurídico cingalés. Éste fue su mayor legado a Ceilán.
En varios aspectos, los holandeses anticiparon muchas de las cosas que los británicos iban a implantar. Fueron ellos quienes introdujeron los cultivos comerciales que los británicos convirtieron en sistema económico. También crearon el sistema escolar, sobre el que los británicos construyeron el suyo. Si los portugueses recurrieron a las conversiones por la fuerza, los holandeses utilizaron el método más sutil de los incentivos materiales. A los empleos gubernamentales sólo tenían acceso quienes estuvieran bautizados. Los holandeses también demostraron cómo se podía hacer de la religión y la educación armas eficaces de agresión cultural contra el pueblo de Ceilán. Los británicos perfeccionaron este sistema. La iglesia y la escuela se convirtieron en el centro de agresión cultural imperialista, al igual que las plantaciones lo fueron de la agresión económica.
Los británicos reemplazaron a los holandeses en Ceilán en 1776. La derrota de los holandeses se debió principalmente al declive de su poderío naval en el Atlántico. Con la llegada de los británicos, que fueron los primeros y únicos europeos que conquistaron la totalidad de la isla, se inició un periodo en el que iban a producirse numerosos cambios radicales en la economía y las instituciones de Ceilán.
Los primeros veinticinco años de dominio británico de la isla, periodo en el que gobernaron sólo las provincias marítimas que habían estado bajo control holandés, carecieron de acontecimientos especialmente destacados. De 1796 a 1802, Ceilán fue administrado por el gobierno de Madrás de la Compañía de las Indias Orientales. Fue en 1802 cuando se convirtió en una colonia de la Corona y comenzó a administrarse directamente desde Inglaterra. Durante el primer año de gobierno británico, la tentativa de modificar el sistema de recaudación de ingresos provocó graves disturbios. Como consecuencia de ello, se volvió al antiguo sistema, tal como existía en tiempos de los holandeses.
El gobierno británico estaba demasiado preocupado en casa con las guerras napoleónicas en Europa como para prestar mucha atención a la conquista de la totalidad de Ceilán. Sin embargo, los gobernadores locales eran muy ambiciosos, y las rivalidades e intrigas prácticamente continuas de los notables de Kandy contra su rey espolearon dichas ambiciones.
Coincidiendo prácticamente con la llegada a Ceilán del primer gobernador británico, Frederic North, nombrado directamente desde Inglaterra, se produjo el acceso al trono en 1797 del último rey de Kandy, Sri Vikrama Rajasingha. Su nombramiento como rey fue obra del gran Adigar, Pilimatalawa, quien se cree que también era su padre. Pero Rajasingha no resultó ser un instrumento tan dócil en manos de Pilimatalawa, por lo que el gran Adigar comenzó a intrigar con los británicos en contra del rey.
La que se conoce como primera guerra de Kandy tuvo lugar en 1803, cuando el ejército británico marchó sobre dicha ciudad, cuyos habitantes la habían evacuado, e instaló en el trono al títere Muttu Swarny. No obstante, los británicos fueron incapaces de mantener Kandy en su poder. Bloqueados por las defectuosas comunicaciones y afectados gravemente por las enfermedades y el monzón, se vieron obligados a retirarse. Los habitantes de Kandy comenzaron a emplear tácticas de guerrilla y cortaron el paso al ejército británico el 24 de junio de 1803, pasándolo a cuchillo a orillas del río Mahaveli. Fue casi una réplica del desastre que sufrió Napoleón en su famosa marcha sobre Moscú.
Aunque los habitantes de Kandy desbarataron este primer intento británico de subyugarlos, su suerte final iba a decidirse en el seno de sus propias filas. En 1811, a Pilimatalawa, que había pagado con su cabeza sus intrigas, le sucedió como gran Adigar Ehelepola. Pronto siguió los pasos de su predecesor y entabló negociaciones desleales con los británicos a través del funcionario inglés D’Oyly, que conocía bien el cingalés. Cuando el rey tuvo sospechas de la traición, Ehelepola trató de levantar al pueblo contra el rey en la región de Sabaragamuwa, pero fracasó. Acto seguido, el 23 de mayo de 1814, se pasó al bando británico y, con su activa contribución, éstos lanzaron la segunda guerra de Kandy, en la que dicho reino fue conquistado.
Es decir, que la traición y las disensiones internas desempeñaron el papel principal en la caída del reino de Kandy en 1815. El 2 de marzo de ese mismo año, Brownrigg aceptó la capitulación de los notables de Kandy en la Sala de Audiencias del reino. Una semana más tarde se produjo la firma de la farsa llamada “Convención de Kandy”. Los hay que aún ponen todo su empeño en sostener que esta convención fue un acuerdo entre iguales por el que los notables de Kandy transmitían la lealtad de Rajasingha al rey británico Jorge III. Semejantes suposiciones no tienen ni pies ni cabeza. Fue un tratado dictado por los conquistadores e impuesto por la fuerza a los conquistados.
No cabe duda de que el oportunista artículo V de la convención, que declaraba que “el budismo y las escrituras religiosas de los Devas eran inviolables y que la sangha, sus lugares de culto, santuarios y ceremonias quedaban protegidos”, era un intento de apaciguar los ánimos locales. Sin embargo, convertido en el blanco de los dardos de los misioneros cristianos, la rebelión de 1818 terminó por dar a los británicos la excusa para invalidar tal promesa.
No fue nada sorprendente que el antiguo orden feudal de los reyes cingaleses se hundiera cuando hubo de hacer frente al superior poder económico y de fuego de los conquistadores británicos. El feudalismo opuso una débil resistencia, como en la primera y la segunda guerras de Kandy. La suerte, no obstante, estaba echada de antemano. La rebelión de 1817, conocida como el Levantamiento de Wellassa, encabezada por uno de los notables que había firmado la Convención de 1815, Keppetipola, fue la última llamarada de aquel fuego mortecino. La rebelión de Matale de 1848, asociada a los nombres de Gongalagoda Banda (Peliyagoda David) y Purang Appu, ambos cingaleses de las tierras bajas, fue, en comparación, poca cosa, ya que en su represión no perdió la vida ningún británico. Hoy en día, se pretende pintar a Keppetipola como un héroe nacional. Tal afirmación es difícil de sostener. Keppetipola no fue un héroe nacional en el sentido en que lo entenderíamos hoy. No luchó en nombre del pueblo cingalés contra los invasores extranjeros porque pensara que éstos habían privado al pueblo de su preciada independencia. La idea de que el pueblo pudiera tener algún tipo de derecho habría resultado extraña a los notables de Kandy. Cuando Keppetipola se rebeló, lo hizo contra la usurpación británica de los poderes tradicionales de los notables de Kandy. Keppetipola creyó que el rey británico o su representante se limitaría a ocupar el lugar de Sri Vikrama Rajasingha, en la confianza de que las demás circunstancias seguirían siendo las de siempre.
En este aspecto, iban a llevarse una desagradable sorpresa, pues los británicos siempre tuvieron la intención de hacerse con el poder real. Sólo cuando fueron conscientes de ello, se rebeló una parte de los notables que luchó por la restauración del viejo orden feudal. La independencia del pueblo nunca entró en sus cálculos. Una vez sofocada la revuelta, la clase feudal de Kandy se resignó y sometió a la omnímoda dominación británica, a pesar de que aún se produjeron varios levantamientos más de poca importancia. Muy pronto se convirtieron en activos colaboradores de los conquistadores británicos y en opresores al alimón del pueblo. Fueron ellos quienes proporcionaron la base social que garantizó la dominación extranjera, papel que han desempeñado en todo momento a partir de entonces.
Esta actitud pasiva y servil de los decadentes señores feudales de Kandy para con el imperialismo extranjero ha perdurado hasta los tiempos modernos. Cuando Bandaranayake lanzó su cruzada contra el Partido Nacional Unido [UNP, en sus siglas en inglés] en 1951, no tuvo el apoyo de ninguno de estos notables, ni por parte de su padre, ni por la de su esposa. Por eso nunca confió en ellos y los mantuvo apartados cuando formó su gobierno en 1956. Si algunos de ellos, más tarde, se subieron al carro de Bandaranayake (después de 1959), fue porque se sintieron seguros de la continuidad del status quo.
En un principio, los británicos gobernaron Kandy como una provincia aparte, pero más tarde se fusionó en una única administración con el resto de la isla. Una de las primeras tareas de los británicos después de la conquista de Kandy fue unirla con Colombo, Trincomalee y Kurunegala por medio de sendas militares, con lo que la capital de las colinas –Kandy– perdió la preponderancia de que había disfrutado gracias a las dificultades de acceso por la falta de buenos caminos. Éstos se construyeron a base de trabajo obligatorio –“rajakariya” o trabajo al servicio del rey–. Ceilán se había vuelto a unificar, esta vez al dictado de una potencia extranjera de Europa.
Con la unificación de la isla bajo el dominio británico, comenzó un nuevo capítulo de la historia de Ceilán. Se produjo la introducción de un sistema económico colonial basado en las plantaciones que condiciona hasta nuestros días el destino económico del país. Para entender la naturaleza fundamental del cambio que tuvo lugar, es esencial trazar, siquiera esbozándolos, los rasgos de la economía que prevaleció en el Ceilán gobernado por los reyes cingaleses durante casi dos mil años.
El sistema económico dominante en Ceilán antes de que la conquista europea acabara con él, se puede describir como una economía natural feudal. Era una economía autosuficiente en la que el dinero desempeñaba poco o ningún papel. Las gentes producían todo lo que necesitaban e intercambiaban sus excedentes por bienes de los que carecían. El comercio con el mundo exterior existía en productos como las gemas, las perlas o las especias, que habían dado fama a Ceilán desde antaño.
Una notabilísima descripción de este tipo de economía natural, tal como existía en el reino de Kandy, aparece en el famoso libro sobre Ceilán de Robert Knox. Knox estuvo preso en el reino de Kandy durante más de 19 años, entre 1660 y 1679, y escribió su libro tras huir de la isla.
He aquí un extracto de dicho libro: “Cualquier forma de dinero es aquí muy escasa y con frecuencia compran y venden mediante el intercambio de mercancías. Entre ellos se produce un pequeño tráfico comercial debido a la naturaleza de la isla, ya que lo que se da en una parte del país, no crece en la otra. No obstante, tanto en una parte como en la otra de estas tierras tienen lo suficiente para sustentarse, creo, sin la ayuda de productos traídos de cualquier otro país, intercambiando unas mercancías por otras y llevando lo que tienen a otras partes para abastecerse de lo que necesitan.”
Se trata de una perfecta descripción, hecha por un testigo ocular, de lo que es una economía natural bajo el feudalismo. No cabe duda de que, por sí solo, Ceilán habría evolucionado hacia el capitalismo en su momento. Pero tal cosa no llegó a producirse. En lugar de eso, la invasión imperialista extranjera redujo a añicos la economía feudal atrasada y estancada que existía en la isla y estableció la nueva economía colonial basada en las plantaciones. Se trataba básicamente de una economía monetaria que no era, sin embargo, capitalismo en el estricto sentido de la palabra. El desarrollo de un capitalismo local no hubiera redundado en beneficio del imperialismo británico, que necesitaba un Ceilán productor de materias primas y un mercado para sus productos manufacturados. En ese sentido, el imperialismo británico desbarató, sistemáticamente, cualquier intento de desarrollo capitalista. Lo que sí permitió y fomentó fue una economía colonial que encauzara los enormes beneficios obtenidos de los recursos naturales de la isla al enriquecimiento de la metrópolis.
Un resultado de la conquista extranjera fue el abandono definitivo y la ruina del vasto sistema de irrigación, orgullo de los reyes cingaleses y base de la prosperidad de la civilización de Ceilán en su momento de mayor apogeo. Los embalses no se volvieron a reparar, lo que los dañó irremediablemente, o bien fueron desecados para hacer las nuevas carreteras, algunas de las cuales se construyeron sobre los muros de contención de dichos embalses. Poco a poco, el bosque se los fue comiendo, situación que se prolongó hasta su recuperación en el siglo XX. A partir de la dominación holandesa se inició la importación del alimento de primera necesidad de los cingaleses, el arroz.
Como ya se ha señalado, los imperialistas británicos introdujeron la economía de plantación en Ceilán. El cultivo del café ya había comenzado con los holandeses, pero su desarrollo agrícola comercial empezó en época británica. Más tarde, el té ocupó el lugar del café debido a una plaga que acabó con éste. También la plantación extensiva de caucho se inició en este periodo.
 
Estas plantaciones necesitaban grandes extensiones de tierra y una gran cantidad de mano de obra. ¿De dónde las obtuvieron los británicos? Como en todos los casos de acumulación primitiva de capital, en Ceilán también esta acumulación –en este caso en forma de tierra– se llevó a cabo mediante el saqueo a gran escala, efectuado por medio del Decreto de Baldíos[2] de 1897 y el Impuesto de Granos de 1878.
Antes de que los británicos llegaran a Ceilán, los holandeses habían creado un sistema legal que se aplicaba en las provincias marítimas en las que gobernaban. Quienes poseían tierras disponían de una especie de título de propiedad que lo demostraba. No era éste el caso en Kandy. Allí, toda la tierra pertenecía teóricamente al rey. A través de sus nobles, el rey confiaba sus tierras a los campesinos. Esta ocupación era estable y sólo podía enajenarse si el campesino perdía la confianza del rey. En general, no obstante, la ocupación lo era a perpetuidad y pasaba de generación en generación. La cosa estaba clara, pero no había títulos de propiedad que lo demostraran.
Por medio del Decreto de Baldíos, los británicos declararon la pertenencia a la Corona de todas las tierras cuya propiedad no pudiera demostrarse. Aun cuando algunos campesinos pudieron hacerlo respecto a los arrozales que cultivaban, no pudieron, sin embargo, demostrar la propiedad ni de los bosques comunales ni de los pastos del común en que pacían sus ganados, que constituían, asimismo, una parte considerable de la economía de las aldeas sin la cual el cultivo de los arrozales era imposible. Un gran número de campesinos se vio, pues, obligado a vender sus campos y emigrar. Dichas tierras y los bosques fueron declarados propiedad de la Corona y vendidos a plantadores británicos a precios increíblemente bajos, en ocasiones, al parecer, a menos de cincuenta centavos por acre. Posteriormente, se permitió también a los plantadores cingaleses comprar tierras de la Corona. Si aún quedaban campesinos propietarios de tierras, el Impuesto de Granos se ocupó de ellos. Dicho impuesto era singularmente inicuo pues gravaba en exclusiva al campesinado, eximiendo a los terratenientes, a las tierras de los templos, etc. Incapaz de hacer frente a esta onerosa gabela, un gran número de campesinos terminó por vender sus tierras y marcharse. Muchos de ellos, según parece, murieron de hambre.
De manera semejante, los británicos expropiaron también las tierras de los templos por el Decreto nº 10 de 1856 de Registro de las Tierras de los Templos[3]. Los efectos de esta norma también afectaron a los campesinos, ya que tales tierras siempre se les habían concedido en usufructo. La declaración de ausencia de titularidad legal sobre las tierras, que efectuaban los miembros de la llamada Comisión de Tierras, nombrados para aplicar el mencionado decreto, significó la incautación por el gobierno de miles de acres de tierras de los templos.
Es necesario señalar que en la expropiación de las tierras de los habitantes de Kandy, los británicos contaron con la ayuda de una parte de los notables feudales. En ese proceso, éstos apandaron grandes extensiones de tierra. De hecho, éste es el origen de todos los actuales grandes latifundios o nindagam. Y así, el gobernador Clifford pudo comentar cínicamente: “Fueron sus propios paisanos quienes, en su mayor parte, llevaron a cabo el trabajo especulativo de acaparar los títulos dudosos de los aldeanos.”
De este modo los conquistadores británicos despojaron al campesinado de Kandy de sus tierras. Aunque dieran a la operación una ficticia apariencia de legalidad, lo cierto es que no fue más que un saqueo, lo cual conviene tener bien presente, porque los chovinistas actuales, cuando recuerdan que a los campesinos de Kandy les robaron sus tierras, tienden a olvidar quién se las robó. Es más, tienden incluso a poner al inocente trabajador de las plantaciones de origen indio –víctima él mismo de la explotación imperialista– en el lugar del auténtico culpable, el imperialista británico, propietario aún de la mayor parte de las tierras que robaron sus antepasados.
La expulsión de los campesinos de Kandy de sus tierras es comparable a la de los campesinos ingleses por sus señores feudales en vísperas de la Revolución Industrial, provocada por la sustitución en el uso de la tierra del cultivo de trigo por el de la cría de ganado ovino. Pero, mientras que la gran mayoría de los campesinos ingleses puso rumbo a las ciudades recién creadas para trabajar en las fábricas que acababan de surgir, convirtiéndose así en el proletariado, no fue esa la suerte que deparó el destino a los campesinos desahuciados de Kandy. Los británicos no los emplearon a gran escala en las plantaciones que inauguraban, probablemente por dos razones: una era que, después de los levantamientos de 1818 y 1848, los británicos desconfiaban de los cingaleses. Y otra, que quizá prefirieran la mano de obra inmigrante, de la que disponían en abundancia y estaba presta a trabajar a lo largo todo el año.
Es decir, a los campesinos expulsados de Kandy se les condenó a una muerte lenta, o, a lo sumo, a una existencia miserable. Que ello fue así, queda confirmado por el informe de 1935 de la Comisión de Tierras en el que se afirmaba que en Ceilán el campesinado estaba desapareciendo como clase. Para detener dicho proceso, la comisión recomendaba paralizar las enajenaciones de tierras de la Corona a manos de capitalistas privados o de grandes empresas y que, a partir de entonces, estas tierras se entregasen sólo a campesinos. Así fue como surgieron los planes de colonización de los años treinta. Fue ésta la política agraria que siguieron todos los gobiernos hasta 1965, año en que el gobierno del UNP dio marcha atrás y se reiniciaron las enajenaciones de tierras de la Corona a capitalistas particulares y empresas.
¿De dónde sacaron los plantadores británicos la fuerza de trabajo? Recurrieron a la India meridional, cuya economía ya habían saqueado y donde había un gran número de desempleados. Con ayuda de capataces indios o kanganis, embaucaron con falsas promesas a trabajadores pobres a quienes luego esclavizaron en las plantaciones de Ceilán, obligándoles a roturarlas primero y a trabajar en ellas después. Cientos de ellos murieron a causa de los inhumanos métodos de transporte. Las condiciones higiénicas en que se vieron obligados a vivir debieron de ser tan terribles, que enfermedades como el cólera campaban a sus anchas. Las cosas debieron de ponerse bastante feas porque el gobierno de la India hubo de intervenir y el gobierno de Ceilán –ambos gobiernos eran británicos, aunque estaban separados– tuvo que dictar una serie de normas mínimas para regular la vivienda, la salud, la higiene y otros aspectos sobre las condiciones de vida de aquellos trabajadores inmigrantes. Se trata de mantener vivos incluso a quienes se explota de la manera más inmisericorde para poder seguir explotándolos.
Así, aconteció que los imperialistas británicos, a mediados del siglo XIX, trasladaron a Ceilán a un gran número de trabajadores inmigrantes indios a quienes arrojaron en la región de Kandy, transmitiendo a la posteridad, de esa manera, un legado que continúa envenenando la política cingalesa hasta nuestros días. Debe quedar claro, por lo tanto, que fueron los imperialistas británicos los responsables de haber llevado mano de obra inmigrante india a Ceilán. Además, ya desde la época de las primeras instituciones representativas, como el Consejo de Estado, esta política de importación de mano de obra inmigrante india para las plantaciones recibió el apoyo de los políticos burgueses cingaleses. Cada año, el Consejo de Estado aprobaba fondos con que financiar esta inmigración. Todos los dirigentes burgueses, desde D. S. Senanayake hasta S. W. R. D. Bandaranayake, consintieron en ello. ¡Hay que recordárselos a los modernos héroes antiindios!
Junto con los trabajadores indios llegaron los comerciantes, los prestamistas y toda una cáfila de parásitos que iban a explotar por igual a indios y cingaleses. Hay un refrán en África que dice que dondequiera que fuera el imperialismo británico, llevaba consigo un indio en el bolsillo, lo cual es totalmente cierto en el caso de Ceilán. La rapacidad y la explotación inhumana de los comerciantes y prestamistas indios se encuentran, en gran medida, en el origen de los sentimientos antiindios que, por desgracia, algunos políticos intrigantes supieron volver hábilmente contra los trabajadores de esa nacionalidad.
Estos antecedentes de lo que ahora se llama el problema indo-cingalés, o el problema de la apatridia de varios cientos de miles de trabajadores de origen indio, deben tenerse muy presentes, si queremos contestar correctamente a la pregunta de ¿quiénes son nuestros enemigos y quiénes nuestros amigos? Ora la ignorancia más absoluta, ora la falta de una comprensión adecuada de estos antecedentes han permitido a los reaccionarios, tanto extranjeros como locales, dividir las filas revolucionarias en Ceilán gracias a una siniestra propaganda antiindia, así como escindir a los trabajadores de las plantaciones de origen indio –que, por cierto, constituyen un sector considerable de la clase obrera de Ceilán– del resto de la población cingalesa.
Esta división ha costado muy cara al movimiento revolucionario. Por ello es imprescindible señalar que tanto los trabajadores de origen indio como los campesinos cingaleses son víctimas del mismo imperialismo británico y, por tanto, constituyen aliados naturales y no enemigos. Una solución duradera sólo puede proceder de un enfoque en esa dirección.
Por lo tanto, como acabamos de ver, la economía de plantación introducida por los británicos se desarrolló sobre la base de la tierra (capital) robada a los campesinos de Kandy y la mano de obra de los trabajadores inmigrantes indios. Toda la economía del país se construyó alrededor del negocio del cultivo, tratamiento y exportación del té y el caucho. El resto estaba supeditado a dicho negocio. Éste ha sido siempre el modelo de explotación imperialista, ya que la casi total dependencia de la economía de uno o dos productos agrícolas destinados a la exportación, la hace extremadamente vulnerable a la presión imperialista. Los imperialistas son capaces de manipular la economía a su antojo.
Así, se puede observar que todos los bancos extranjeros que se establecieron en Ceilán lo hicieron para financiar el sistema económico de las plantaciones con los beneficios previamente obtenido de la explotación imperialista de Asia. Los nombres de algunos de los bancos, como el del Hong Kong and Shanghai Bank Ltd., hasta parecen indicar el lugar de origen de sus beneficios. Las empresas de ingeniería, como Walker & Sons o Commercial Co., llegaron inicialmente en la isla para instalar y mantener en buen estado la maquinaria necesaria para la producción de té y caucho. Una vez en Ceilán, comenzaron a importar coches como actividad secundaria. Los talleres de ingeniería se crearon para el mantenimiento y reparación de esos coches.
Si uno se fija en las carreteras o en las vías de ferrocarril, se dará cuenta de que las mejores son las que llevan a las plantaciones, es decir, a Kandy, Nuwareliya y Badulla, y el motivo es que por estas carreteras y vías se transportan las futuras exportaciones de té y caucho a Colombo. La razón por la que se concedió tanta ayuda extranjera a la expansión del puerto de Colombo fue que la producción de té en los últimos tres o cuatro decenios se ha multiplicado por más de dos y hay que embarcarla con destino al extranjero con toda prontitud.
Las plantaciones de té y caucho, especialmente el té, produjeron enormes beneficios. Los colonos británicos hicieron enormes fortunas. El capital original invertido se duplicó varias veces en muchos casos. El té de Ceilán se hizo mundialmente famoso. De hecho, Ceilán y el té llegaron a ser tan sinónimos, que hubo una época en que a la isla se la llamó la plantación de té de Lipton.
Sin embargo, el establecimiento de las plantaciones en la zona montañosa, donde el té crecía mejor, tuvo repercusiones terribles para Ceilán, distintas de la explotación de sus recursos en beneficio del conquistador extranjero. Uno de los actos de mayor barbarie perpetrados por los británicos fue talar los bosques que adornaban las cimas de nuestros montes, desbrozados para dar paso a las plantaciones de té. Como sabe cualquier biólogo, estos árboles desempeñan una función muy útil. Enfrían las nubes cargadas de agua y las transforman en lluvia. A su vez, las raíces de los árboles impiden que el agua de lluvia se precipite de inmediato ladera abajo. En lugar de ello, facilitan que se filtre a través del suelo y se incorpore a los acuíferos permanentes.
La tala de árboles de los bosques implicaba que a partir de entonces las aguas pudieran arrollarlo todo a su paso. Más aún, como la tierra alrededor de los arbustos de té debía removerse y airearse continuamente para fertilizarla, el agua de lluvia lavaba el subsuelo blando, que es el parte más fértil del suelo, y lo precipitaba en los ríos. No hay ningún río en Ceilán que no corra marrón o fangoso. Es éste el problema que conocemos como “erosión del suelo”. Durante años, como consecuencia de este proceso, el lecho de los ríos comenzó a elevarse. Al reducirse la capacidad de su cauce, los ríos ya no podían contener el agua de lluvia de los grandes chubascos y empezaron a producirse inundaciones. Inundaciones en una estación y sequía en la otra: éste fue el resultado de la bárbara política británica de talar los bosques de las cimas de nuestros montes. Incluso cuando en los años treinta se sanearon los antiguos embalses destinados al riego, el agua que acumulaban ya no era tanta como antaño, porque mucha de la que procedía de la lluvia se perdía en riadas antes de llegar a ellos. De ese modo, los británicos crearon el principal obstáculo para que Ceilán fuese autosuficiente en la producción de alimentos. Hoy en día se estima que, con los medios de irrigación necesarios para el cultivo en ambas estaciones del año de todas las tierras en manos privadas, Ceilán podría alcanzar perfectamente la autosuficiencia alimentaria.
Además de la intensa explotación económica del país, los británicos recurrieron también a diversas formas de agresión cultural contra el pueblo para consolidar su dominación política. A este respecto, los holandeses ya habían sentado los cimientos con la creación de escuelas y la promoción de las actividades de los misioneros. Los británicos se basaron en lo previamente realizado por los holandeses.
Así pues, se dio inicio a los planes de europeización de los nativos por medio de la lengua inglesa –el conocimiento del inglés no sólo era importante, sino también rentable– y de la religión cristiana. Los británicos necesitaban también un ejército de empleados educados a la inglesa que sirvieran en los peldaños inferiores de la administración. Dichos hombres salieron de las nuevas escuelas que se crearon. En dichas escuelas, dirigidas, como en Inglaterra, por organizaciones misioneras, el cristianismo y el inglés iban de la mano. Muy pronto se fundó una academia para impartir educación superior a los “nativos”.
Los ingleses siempre fueron muy perspicaces. Fueron probablemente la más sagaz de todas las potencias imperialistas. Junto con el uso de la fuerza bruta, que emplearon siempre que lo estimaron necesario, como en 1818, 1848 o 1915, también sabían dorar la píldora. Utilizaron la educación, en especial la educación superior en las universidades británicas, como instrumento de subversión cultural con el fin de producir una tribu de ingleses atezados que remedara al amo en su lengua, vestido y costumbres, y cuya única ambición fuera convertir Ceilán en un “pedacito de Inglaterra”. Según parece, cuando el gobernador Maitland dejó Ceilán en 1811, dos hijos del mudaliyar de Saram le acompañaron para estudiar en universidades inglesas. Había comenzado la peregrinación.
Aquellos universitarios que volvían de Inglaterra influyeron en la política cingalesa durante un periodo de tiempo considerable, moldeándola con arreglo al modelo que habían conocido en dicho país. Su influencia persiste hasta nuestros días. En gran medida, se trató de una mera imitación servil y carente de imaginación de instituciones extrañas que era imposible que prosperaran en el ámbito local. Así, se dieron estampas tan grotescas como la de los jueces de la Corte Suprema con peluca, en un país como Ceilán que tiene un clima cálido y tropical; o el intento de trasplantar el sistema parlamentario inglés y la teoría de “un hombre, un voto” a una sociedad rígidamente dividida sobre la base de las categorías de casta y raza.
Pero algo bueno tuvo también todo ello y es que gracias a este intercambio se produjo, en el periodo posterior a la I Guerra Mundial, la introducción en Ceilán de las semillas del marxismo revolucionario. La educación superior en inglés significó asimismo que los cingaleses, si bien en una reducida minoría, tuvieron acceso a partir de entonces al conocimiento moderno y, en especial, al  aprendizaje científico.
Era indefectible que frente a esta veneración por todo lo inglés se produjera una reacción que, cuando de hecho acaeció, adoptó la forma de movimiento por el renacer del budismo y la glorificación del pasado remoto de los cingaleses. Este movimiento, que era una pálida réplica del vigoroso renacimiento literario que había tenido lugar en la India (en particular en Bengala), estuvo encabezado por hombres como Migettuwatte Gunananda Thero, Anagarika Dharmapriya, Ananda Coomarasamy y Arumuga Navalar, quienes contaron con la colaboración de teósofos extranjeros como Oldcott y Annie Besant. Aunque no fue mucha la importancia de las actividades de estos hombres y mujeres, su obra tuvo un contenido progresista, ya que cualquier forma de oposición a la religión de los conquistadores había necesariamente de despertar sentimientos antiimperialistas y nacionalistas.
En la medida en que los invasores extranjeros habían llevado a cabo su política de agresión cultural sirviéndose de la escuela y de la iglesia, los miembros del mencionado movimiento emplearon los mismos medios para el contraataque. Se crearon instituciones como la Sociedad Teosófica Budista y el Consejo Hindú de Educación, organizaciones que comenzaron a competir con los misioneros cristianos, al establecer escuelas budistas e hindúes donde se impartía una educación impregnada, inevitablemente, de un nacionalismo que sentó las bases del antiimperialismo. Por lo tanto, se podría decir que en el movimiento por el renacer del budismo y el hinduismo se manifestaron los primeros anhelos antiimperialistas del pueblo y el deseo de afirmar su orgullo nacional.
A la vez, o junto con dichas organizaciones, surgió también el movimiento pro abstinencia alcohólica en Ceilán, un movimiento que, a los ojos de los colonialistas, tenía una orientación política antibritánica. El gobierno británico había estableció el monopolio del comercio del arak; a su vez, con el fin de aumentar sus ingresos, los británicos arrendaban el derecho de vender arak a todos aquellos que pusieran una taberna en cualquier aldea, por pequeña que fuese, del interior del país. La pretensión de los colonialistas parece que fue la misma que buscaban con la introducción por la fuerza del opio en China. En todo caso, algunos de los que hicieron fortunas con el arrendamiento del derecho de venta de arak terminaron dirigiendo el movimiento pro abstinencia alcohólica, después de haber reinvertido su capital en el negocio de las plantaciones. Algunos de estos hombres constituyeron la cabeza visible de la burguesía de Ceilán en el periodo posterior a la I Guerra Mundial.
Al mismo tiempo que los británicos llevaban a cabo su política de agresión cultural, empleando para ello la escuela y la iglesia, andaban también ocupados introduciendo reformas en su política colonial, reformas cuyo objetivo era lograr la anuencia de los esclavos con su esclavitud. Los británicos conocían el arte de la explotación con refinamiento, a diferencia de los portugueses. Fueron ellos quienes comenzaron a incorporar a los cingaleses a la tarea de asistirles en su administración de la isla. ¡Se trataba de conservar el poder real en sus manos, ofreciendo a los “nativos”, poco a poco, una falsa ilusión de poder! Para ello, los británicos presentaban reformas de vez en cuando. Dicha práctica se inició con el establecimiento de un consejo legislativo y un consejo ejecutivo sobre la base de las recomendaciones de la Comisión Colebrooke-Cameron, cuyo informe se publicó en 1831-1832. En un primer momento, la inclusión de miembros no oficiales, más tarde, la introducción del principio de elección de los representantes, a continuación, la mayoría no oficial, y así hasta llegar al sufragio universal y al sistema de comité ejecutivo previsto en la Constitución Donoughmore… Éstos fueron algunos de los trampantojos de poder que los británicos concedieron a los cingaleses, mientras ellos se aferraban a las riendas de su supremacía, a saber, las fuerzas armadas, la administración pública y la hacienda, salvaguardadas por el poder de veto del gobernador británico.
Los británicos no tuvieron dificultades para encontrar cingaleses capaces y dispuestos a jugar el juego de acuerdo con las reglas británicas. Hombres como E. W. Perera, James Pieris, Ponnampalam Ramanathan y Ponnampalam Arunachalam rogaron unas veces, exigieron otras, reformas y más reformas. Enviaron peticiones frecuentes, fueron en sucesivas delegaciones a Whitehall, fundaron asociaciones como la Liga Reformista y, finalmente, crearon el Congreso Nacional Cingalés para mantener vivo su movimiento.
Todos eran hábiles reformistas burgueses que querían una situación mejor para los cingaleses dentro del marco existente. Jamás plantearon la cuestión de la independencia del imperialismo británico. En este sentido, sería un error considerarlos como hombres que lucharon por la libertad del país. Sus aspiraciones rara vez fueron más allá de lo que afirmaba E. W. Perera en 1907 en sus Impresiones del Ceilán del siglo XX: “Pueblo eminentemente leal, profundamente sensible a los beneficios de la dominación británica, los cingaleses aspiran a gozar plenamente de la ciudadanía británica. Una constitución más libre, obras para la prevención de las inundaciones, la abolición del impuesto de capitación, la colonización sistemática de las regiones donde se han recuperado los embalses con gentes procedentes de los superpoblados distritos occidental y meridional, la ampliación del voto a las personas educadas y una mayor participación de las gentes del país en los escalones superiores de la administración pública, son algunas de las reformas más esperadas, que con mayor urgencia se necesitan y que, por sí solas, coronarán el espléndido edificio administrativo que un siglo de hábil gobierno británico ha sabido erigir en Ceilán.”
E.W. Perera
En contraste con el carácter revolucionario del movimiento por la independencia nacional que se desarrolló en el vecino continente indio, una particularidad del movimiento en Ceilán fue su naturaleza totalmente reformista y limitada al estrecho horizonte de las peticiones por escrito y el envío de delegaciones. Ni un solo dirigente burgués, de E. W. Perera a D. S. Senanayake y S. W. R. D. Bandaranayake, exigió nunca la independencia nacional. Fue el movimiento de izquierdas el que, por vez primera, clamó por la independencia nacional de Ceilán.
La I Guerra Mundial tuvo muy poca repercusión en Ceilán, más allá del revuelo causado por la noticia de la llegada de la cañonera alemana Emden a las costas de Ceilán. El acontecimiento más importante de ese periodo de la historia de la isla fueron los trágicos disturbios raciales de 1915. La causa inmediata de tales disturbios fueron ciertos resentimientos religiosos entre los budistas y los llamados “moros de la costa” de la zona de Kandy-Gampola.
El enfrentamiento surgió a raíz de la negativa de los moros a permitir que una procesión budista pasara por delante de su mezquita. Los budistas invocaron los derechos que presuntamente les otorgaba la Convención de Kandy. Paul E. Pieris, juez del distrito de Kandy, apoyó la alegación de los budistas. Pero su decisión fue revocada por la Corte Suprema, integrada por dos jueces ingleses. Así fue como se encendió la mecha. Los altos funcionarios británicos en Ceilán sospecharon de la participación de los recién aparecidos movimientos por el renacer del budismo y por la abstinencia alcohólica, que se habían ganado la mala fama de antigubernamentales. Se dejaron llevar por el pánico y recurrieron a las medidas más extremas. Los británicos decretaron la ley marcial en todo el país durante tres meses y utilizaron la fuerza bruta, en forma de soldados punjabíes, contra los cingaleses. El número de muertos nunca se ha llegado a saber. Muchas personas, asimismo, fueron condenadas a distintas penas de prisión.
El gobernador fue destituido. Pero el sufrimiento de los cingaleses contribuyó a profundizar los sentimientos antiimperialistas del pueblo, así como su odio hacia los gobernantes extranjeros, lo que, a su vez, espoleó el movimiento por la reforma constitucional. De hecho, los beneficiarios inmediatos fueron algunos de los dirigentes encarcelados durante los disturbios. En menos de dos decenios, esos mismos dirigentes se convirtieron en los líderes políticos de Ceilán, ¡y, por supuesto, como leales servidores del mismo imperialismo que los habían enviado a la cárcel!
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[1] Antigua medida de longitud cingalesa. [Nota de los traductores]
[2] Waste Land Ordinance, en inglés. [N. de los t.]
[3] Temple Lands Registration Ordinance, en inglés. [N. de los t.]