jueves, 18 de mayo de 2017

Nota de Dazibao Rojo: por error hemos publicado un comunicado equivocado. Lamentamos la confusión que pueda haber generado.


Peru: 37 anos de invencível Guerra Popular

Nota do blog Servir ao Povo de Todo Coração: Reproduzimos publicação do jornal democrático-revolucionário brasileiro A Nova Democracia (AND) sobre o 37 ano da imarcescível Guerra Popular dirigida pelo Partido Comunista do Peru (PCP).
Conforme estabeleceu o Movimento Popular Peru (Comitê de Reorganização) – MPP (CR) em recente declaração Celebrar os 100 anos do triunfo da Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917 (publicamos recentemente):
“Sobre o PCP, estão sendo superados os difíceis e complexos problemas da curva no caminho e a inflexão, superando erros e pondo a política sempre no mando, marchando seguro à brilhante culminação da Reorganização Geral do Partido (RGP) pela briga da esquerda, em tenaz luta para que cada comitê cumpra seu papel e que esta esquerda se imponha como deve ser, cada um cumprindo convictamente suas obrigações e tarefas pendentes; é obrigação comunista reconstruir tudo o que foi destruído pelo direitismo.
Sobre a situação nacional: comprovamos que a crise do país repercute profundamente na situação das massas e a elevação de suas lutas e protestos se expressará em uma situação revolucionária em desenvolvimento crescente, portanto, magníficas condições para a culminação da tarefa da Reorganização Geral do Partido em luta de morte contra o revisionismo, como expresso em cada mobilização de massas. Condições estas favoráveis para maior incorporação das massas à guerra popular e novo desenvolvimento desta”.
“A luta contra o inimigo de classe, o imperialismo principalmente ianque e os reacionários se torna violenta, agudiza-se ainda mais, e a tendência histórica e política seguirá sendo a revolução, custe o que custar, os traidores se esgoelaram e romperão os cérebros ocultando ou jogando terra nos olhos das massas; mas a tendência principal no mundo é a revolução, portanto, nós, que não somos cegos nem surdos, acataremos o clamor dessa massa, a imensa maioria, porque está pela mudança e pelo avanço, empunhemos firme e resolutamente as bandeiras vermelhas da guerra popular no Peru, não nos deteremos até alcançar nossa meta imediata, a Conquista do Poder em todo o País! e Defender a Vida e Saúde do Presidente Gonzalo com Guerra Popular!; e com os fuzis e armas nas mãos, derrotaremos ao vil imperialismo e varreremos todos os reacionários, e junto a ele todo o monte colossal de lixo, isto é, o revisionismo e toda a podridão desta velha sociedade, e instauraremos a República Popular do Peru, e como ensina o Presidente Gonzalo: Salvo o Poder tudo é Ilusão! Não nos deteremos, seguindo com a Revolução Socialista e mediante sucessivas revoluções culturais alcançar o dourado comunismo, nossa meta definitiva, que o comunismo brilhe na Terra, essa é nossa decisão e convicção, seguir trabalhando com as tarefas e planos encomendados e a cumprir bem a tarefa, onde quer que estejamos, essa é também nossa convicção, e será um duro golpe nos genocidas e todos os reacionários e um estrondo do qual ninguém poderá despertar”.


Com informações de vnd-peru.blogspot.com
 “A Guerra Popular não pode ser cessada”
Presidente Gonzalo, chefatura do PCP, 1992.
O Partido Comunista do Peru (PCP), reconstituído depois de 17 anos de titânica luta de duas linhas vanguardeada pela Fração Vermelha sob a chefatura de Abimael Guzmán Reynoso — o Presidente Gonzalo —, em 1980, declarou guerra ao velho Estado peruano, com o objetivo de estabelecer a República Popular do Peru, por meio da guerra popular.
Nesse mesmo ano, no dia 17 de maio, uma coluna guerrilheira tomou de assalto um posto de votação em plena eleição geral, no povoado de Chuschi, departamento de Ayacucho, e incendiou as urnas levantando as consignas Viva a luta armada! e Viva o governo de operários e camponeses! Daquele povoado ecoou o chamado às massas e revolucionários peruanos a derrubar a velha ordem e, desde então, cresceu e se espalhou pelos Andes, costas e selvas, e mesmo os duros golpes da reação que levou à caída do Comitê Central e do Presidente Gonzalo nunca puderam realizar seu vão sonho de aniquilar a guerra popular, que agora completa 37 anos de marcha.

Encarceramento e luta de duas linhas

Após a prisão do Presidente Gonzalo e a queda do Comitê Central, em 1992, aparece uma linha oportunista de direita (LOD) capitulacionista e revisionista que, como parte da patranha da CIA ianque e dos serviços de inteligência do velho Estado peruano, propõe “acordo de paz”, proposta esmagada pela continuidade da guerra popular. Posteriormente a LOD levanta as bandeiras rotas de “solução política aos problemas derivados da guerra” e “anistia e reconciliação nacional”, tendo como cabeça a ratazana Miriam. Todas as ações da LOD, em conluio com os operativos da reação, conduzem à explosão da direção do PCP (o então Comitê Central de Emergência), descabeçando a guerra popular, separando a guerrilha da luta das massas.

Os revisionistas negam a Base de Unidade Partidária: o marxismo-leninismo-maoismo pensamento gonzalo, a chefatura do Presidente Gonzalo, a linha política geral e o programa do histórico I Congresso de 1988. Negam, em síntese, as leis universais do maoismo e os aportes do pensamento gonzalo, tais como: a Revolução de Nova Democracia no Peru, tendo no campesinato a força principal, unindo a luta econômica das massas à luta pelo Poder, por meio da direção do Partido Comunista militarizado para dirigir a guerra popular — campo como palco principal e cidade como complemento necessário —, partido que é eixo e centro dos três instrumentos fundamentais da revolução compostos ainda pelo Exército Popular — massas armadas e militarizadas — e a Frente Única Revolucionária para aglutinar amplas massas na luta reivindicativa e pelo poder, além de nutrir os outros dois instrumentos servindo à revolução. Negam ainda a ofensiva estratégica da Revolução Proletária Mundial, a bancarrota do revisionismo no mundo e a agudização de todas as contradições.

Reorganização geral em meio a guerra popular

Desde então, enquanto os revisionistas levantam a suposta derrota da guerra popular e do partido e a impossibilidade de prosseguir com a luta armada, o PCP segue se reorganizando. “O desenvolvimento da Reorganização Geral do Partido em meio a guerra popular mostra que ela está mais próxima da sua brilhante culminação”, afirmou o Movimento Popular Peru (Comitê de Reorganização) — MPP (CR).
Segundo a mesma fonte em 2016, em pronunciamento por ocasião do 88º aniversário de sua fundação, o PCP assumiu uma série de ações da guerra popular nos departamentos de Huacho, Huancavelica, Cuzco, Ayacucho e na região metropolitana da capital Lima.
Em entrevista realizada em 2013, publicada pelo MPP (CR), em março de 2017, a Camarada Laura, dirigente do PCP e comandante do Exército Popular de Libertação (EPL) no VRAEM (Vale dos Rios Apurimac, Ene e Mantaro), afirmou: “Vale recordar que o Partido sempre esteve presente: nosso centro é combater. Nossa base é o proletariado e o povo. Nosso caminho é a guerra popular. Nosso objetivo é a República Popular do Peru. Nossa ideologia é o marxismo-leninismo-maoismo pensamento gonzalo. Nossa meta final é a Revolução Proletária Mundial e o Comunismo”. “No que deu a chamada ‘derrota do sendero’, ‘derrota do terrorismo’, ‘acordo de paz’? Cremos firmemente que tudo isto é uma infâmia contra o Partido. Com fervor revolucionário desfraldamos ao vento as bandeiras vermelhas da rebelião. Viva a Guerra Popular! A Rebelião se justifica! Tomar os céus de assalto! Nossa arma invencível: O marxismo-leninismo-maoismo pensamento gonzalo. Os reacionários dizem: rendam tuas armas. Nós respondemos: Venham tomá-las!”.

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